sábado, 23 de julho de 2011

Matheus e a Chuva, o Ar, o Mundo - e coisas que ninguém quer saber.

Não que alguém que se importe, claro, em saber o que eu penso, mas eu assumo que, se você está no meu blog, você no mínimo quer saber de alguma coisa sobre mim - mesmo que seja só para criticar depois.
Se for para criticar, saiba logo que eu adoro discussões.
Eu tenho o péssimo hábito de começar a sorrir toda vez que a discussão fica interessante, quando eu tenho um argumento engatilhado, ou quando eu percebo que encontrei alguém tão teimoso quanto eu - Igor que o diga.
Isso acaba por passar a imagem errada de que eu a) sou muito arrogante, ou b) não tenho mais argumento nenhum.
Alguns talvez se perguntem: "o que demônios isso ai tem a ver com alguma coisa?".
Eu respondo: nada.
Mas é você que está lendo o texto, então, te vira mermão, acha algum sentido ai!
Mudando de assunto, eu estou meio perdido nesse momento. Minhas férias perto do fim, e eu não fiz nada de importante. Aquela vida de day-by-day vai recomeçar e eu vou só assistir.
Seria muito bom, sabem? Viajar sozinho para algum lugar longíquo, de preferência uma lugar de língua desconhecida. Mudar, mudar, mudar. Essa é a palavra de ordem.
Sei que muito de vocês, pessoas com sérios problemas psicológicos, caso já tenham chegado nesse parágrafo sem se perguntar por que raios está lendo essa coisa, talvez pensem que eu só tenho baixa auto-estima, o que precise de uma boa dose de realidade, algo do tipo.
Às vezes eu mesmo me pergunto isso.
Às vezes eu me pergunto se eu realmente quero que alguém leia o que está aqui escrito, ou se eu simplesmente escrevo para algum passante ocasional observar-me bancar o bobo com o mesmo interesse que damos aos mendigos e artistas de rua.
Hoje eu decidi que eu quero ser lido.
Um texto que não é lido é como uma árvore que cai no meio de uma floresta densa sem ninguém para vê-la e ouví-la cair: ela não cai.
Pensei em alguns contos bastante macabros. Pensei n'A Ponte. Pensei em filmes que eu vi, livros que eu li, pessoas que eu respeitei e que me traíram. Pensei nas minhas manias idiotas de me repetir.
De quebrar parágrafos no meio para dar intensidade. De ser uma antítese mal-feita. De pensar-me como tudo e como nada.
De ser eu.

No final das contas, eu quero e não quero que alguém leia esse texto - "nossa, nem notamos pelo título".
Acreditem: ninguém dá a mínima para isso.
Sábado e domingo - viagem.
Segunda - última dia do curso de férias.
Terça - quem sabe, ir numa livraria e comprar um bom livro para ler numa noite silenciosa.
Quarta - quiçá, quiçá, quiçá.
Quinta - deitar na cama e me contorcer por estar na última semana de "férias".
Sexta - talvez estude um pouco, talvez não estude, talvez esteja morto até a sexta (morri de desgosto pela quinta).
Final de semana - "tempo de despertar".
E essa é a minha programação para a próxima semana.
Vai acontecer tudo isso. Não porque eu queira que isso aconteça, mas simplesmente porque vai.
Sou bastante previsível, não é?
A não ser, é claro, que algo mude.
A não ser que alguém diga.
A não ser que eu faça algo de diferente (tomar vergonha e fazer algo de diferente).

"No final das contas, somos todos sobreviventes de nós mesmos.
Lá, nas prisões do finito, ousar ser eterno:
Amor como atalho e labirinto.
Mas, se não estiver morto,
Sonhará porto por perto.
Anoiteça o que anoitecer, coração aberto."
A Coragem do Primeiro Pássaro
André Dahmer

É, um dia, não é?
Quem sabe um dia...

2 comentários:

  1. Okay, bate. :), quase sempre eu me sinto assim: querendo mudar tudo para ver se tudo volta ao normal, mas o normal acaba sendo desconhecido e, às vezes, nem alcançado. :)! Enfim, se eu tentar falar muita coisa pelo iPad, acabo falando merda

    ResponderExcluir
  2. Life is a bitch, Hannah, e nunca se esqueça disso u.u

    ResponderExcluir