quarta-feira, 13 de julho de 2011

Bravo!, Matheus - parabéns, quer um biscoito?

É madrugada, e oficialmente quarta-feira.
Este post é especial porque ele está sendo redigido antes da quarta-feira em si começar, antes de todo o maquinário da rotina entrar em ação, o que me permite analisar minhas expectativas para o dia de hojamanhã.
Ontem foi o primeiro dia de aula efetiva no icbeu (na segunda, eu tive um pouco de aula, e, depois, prova), e eu tenho que dizer: é uma rotina cansativa. Eu tive que me beliscar para saber se era terça mesmo ou se a quarta tinha invadido de repente o campo da outra. Depois de um dia mega-cansativo, ao voltar para casa - de ônibus, note isso - começou a, advinhem só, CHOVER! Perfeito, cansado e sujo na chuva :)
Ok, ok, cheguei, (a chuva parou imadiatamente após eu pôr os pés dentro de casa), tomei banho, fiquei relaxando, almocei, ta-ta-ta. À uma da tarde, eu lembrei que tinha de comprar a Bravo! do mês - que, por acaso, está muito boa -, então eu angariei energias e fui-me andando para a banca de revistas.


Fechada.
Ok, tudo bem, consegui me controlar e me dirigir ao outro lado da rua, onde há uma farmácia. Perguntei à moça do caixa sobre a hora em que a banca abria. "Duasimeeeeia", com aquela fala arrastada de sono e pouca vontade. Voltei para casa e esperei dar o horário. A banca fica há uns 10min daqui de casa, então cansa sim - pelo menos para um gordo sedentário que nem eu -, entendem? Eu poderia ter ficado em casa!
Pois bem, minha mãe chegou em casa, e se ofereceu para me levar para lá no caminho de volta ao trabalho, com a condição de que eu voltasse sozinho. Aceitei, e fui.
Quando cheguei lá, a banca estava aberta (quase levantei as mãos aos céus nessa hora - coisa que eu acabei fazendo depois, mas de raiva).
Minha mãe partiu e eu atravessei a rua para comprar a bendita revista.
Eu não tinha certeza do preço da revista, então eu trouxe comigo catorze reais, uma de dez e duas de dois. Levei a revista ao caixa, admirando a capa, vi o preço - 12 reais -, coloquei a mão no bolso, já esperando pelo grandioso momento de ir embora e poder lê-la, tiro o dinheiro e o conto.

Dois, dois, cinco...
PERAÍ!
Dois, dois, CINCO???
Não existem palavras que descrevam a minha frustração naquele momento.
Eu falei rápido para a mulher do caixa algo como "voltopracasarapidaoepegoodinheironaodeixaninguemcomprarplizzzzz".
E lá fui eu, andando para casa, pegando três reais na minha gaveta, somando e ressomando na minha mente (nove mais três é igual a doze mesmo, TEM CERTEZA?), quando, quase chegando de volta à banca, advinhem o que acontece.
Chuva. Maldita chuva enviada pelo inferno para me azucrinar!
Ok, comprei a revista (com plástico envoltório, ainda bem) e fui correndo, quase pude ouvir crianças gritando "run, Matheus, run!".
Ok, tudo muito bacana, você, leitor, deve estar rindo pra caramba de mim agora, né?
Pois, o que começou como uma chuvinha engrossou e se tornou uma chuva encorpada, com vento e muita água (um tóro dos brabo).


Resultado: andei a distância da minha casa até a banca cinco vezes, peguei chuva e fiquei encharcado, mas consegui salvar a revista, que só chegou a se molhar em alguns poucos pontos (em algum momento da corrida, a sacola de plástico se tornou fútil, então eu só a joguei numa lixeira, deixando a revista apenas com o plástico do envoltório para se proteger).

E aí está a dita cuja, podem admirar, porque ESSA É SÓ MINHA E AI DE QUEM TOCAR NELA!




Afinal de contas, eu passei por desventuras dignas de uma quarta-feira para comprá-la, então me perdoem se eu soar um pouco egoísta.

ENFIM! É por isso que eu estou ansioso para saber como vai ser o dia de hojamanhã (chega desse neologismo, ninguém riu antes, ninguém riu agora).
Boa noite, e boa quarta-feira :)

2 comentários:

  1. Kkkkkkkkkk, que azar, gente. Nem eu tenho tanto azar assim. Ainda bem que sobreviveu. :)!

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