Amontoam-se as mentiras
mentiras, mentiras, mentiras,
No palácio do crepúsculo,
manhã, tarde e noite: mentiras
E as ordas dos desesperados
pedintes dos pedintes, cegos entre cegos
Não nascem, não morrem, não vivem
existem? existem? existem?
Por estradas tortas e puídas de trânsito
mentem todos, sem saber quem são
Entre os vivos, rejeitados dos mortos
entre tudo e entre o nada
Com seus ombros caídos e suas feições carcomidas
mentem, mentem, mentem
Sem saber o que é verdade
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