quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Para matar a saudade - um tédio profundo...

Eu estava relendo alguns dos meus textos - sim, aqueles mesmos, sobre quais ninguém quer saber -, e percebi que já faz algum tempo que eu não cavo no fundo da minha cabeça e procuro algo interessante - uma pérola do dia-a-dia, um pequeno comentário sobre o que vem acontecendo, quiçá até contar alguns dos meus sentimentos!
Vou começar com o mais simples, já que eu tenho que começar por algo, não é?
Na minha viagem à Teresina para fazer matrícula na UFPI, eu comprei um livro muito interessante numa Anchieta de lá - uma maravilha de dois andares e milhares de livros à minha disposição, com café e tudo -, chama-se "Kiki de Montparnasse".


Vou ser bem sincero: não sabia que se tratava de uma mulher de verdade quando comprei o livro.
Eu abri, e vi que, apesar de ter formato de livro, eram quadrinhos, e quadrinhos bastante bonitos, por sinal. Comecei a ler e a história me fascinou. Decidi ler só até o final do primeiro capítulo e ler o resto no ônibus na volta para casa.
O livro se mostrou excelente, e assustadoramente curto, para suas quatrocentas páginas de quadrinhos, e eu acho que ninguém jamais vai conseguir entender o que passou na minha cabeça quando eu percebi que a história só podia se tratar de um pessoa de verdade, foi uma experiência única, de fato.


E sim, ela era linda. Existem mais fotos que se podem achar na internet, mas elas são mais pesadas, pois ela costumava posar nua, tanto para pintores, quanto para escultores e fotógrafos. Aliás, tem uma foto muito bonita dela nua em frente a um espelho, pode-se ver nos arquivos de fotos da wikipédia, sugiro que procurem :)

Afora disso, eu tenho uma história muito tosca sobre mim mesmo agora, que envolve um ônibus lotado e um idiota chorando em cima de um livro - sim, eu choro lendo livros e vendo filmes, e não tenho vergonha de dizer, quem não chorou em Toy Story 3 não tem alma u.u

Mas essa foi só uma das coisas interessantes que me vêm acontecendo.
Ganhei um Samsung Galaxy 5, e agora jogo Angry Birds o tempo todo, e estou viciado, diga-se de passagem.
Mas eu estou meio triste. Deve ser o tédio.
Eu não tenho feito nada de substancial da minha vida além de sentar e esperar.
Todo dia é a mesma coisa.
De vez em quando, alguma ideia me atinge despreparado, e eu escrevo, mas eu nem tenho tido muitas boas ideias.
Estou com saudade do pessoal da escola, e de alguns amigos meus de outros tempos, apesar de falar com Pedro diariamente no msn.
Sei lá, queria ter aproveitado melhor meu tempo de escola, ano passado, ou pelo menos o final dele. Eu até convidei Igor para ver "Os Homens que não Amavam as Mulheres", comparar o filme à versão sueca ao livro rsrs
Teria sido legal, mas Igor está em Bacabal, sem previsões de vir a São Luís.
Well, eu posso mesmo me entediar até a morte, pelo visto, sem nada para fazer, nesse meu cantinho estranho.
Ah! Outra coisa!
Eu me convenci a parar de roer as unhas. Vamos ver se isso dura >.<

Acho que eu realmente tinha muita coisa a dizer, não é?
Bem, se você leu tudo até aqui, parabéns, o final é esse mesmo, como todos os finais que a vida tem.
Ele é cruel, abrupto, sem sentido, e estranhamente natural.
Perversamente natural.

3 comentários:

  1. Obrigado por esse comentário tão introspectivo, Aline, deu toda uma nova visão sobre o meu texto xD

    ResponderExcluir
  2. "Eu me convenci a parar de roer as unhas. Vamos ver se isso dura >.<"
    Não durou D=

    ResponderExcluir